Futebol Alegria do Povo (nunca vi nada igual)
JÁ OUVIU FALAR EM …. AUTOFALTA…
É brincadeira do que um ser humano futebolístico é capaz de fazer na frente de dezenas de câmeras de televisão.
Alguns jogadores deveriam ser um pouco honestos, se não com a bola, com a torcida.
Nunca tinha visto algo assim, só pode ser piada. E ele nem ficou vermelho…
As relações entre o trabalho e a lucratividade das empresas
A Chamada acima faz parte de uma matéria que acusa o Mac Donalds de ter como política de remuneração, salários abaixo do que se considera humano.
As relações de trabalho no Brasil,vem com o passar do tempo, melhorando. Nada a de se comparar com os anos 50,60 e 70 onde os modelos de administração estavam voltados a produtividade e a maisvalia. A redistibuição de lucros pelas empresas é uma forma de mudar o que antes poderia ser dita como relação de servidão absoluta.
Claro que certas condições de trabalho foram melhoradas pela imposição de organizações pública, movimentos sindicais, nas nos anos 70 e 80 e até mesmo pela pressão social.
Mas não há de se duvidar das empresas que tratam seus funcionários como devido respeito.
Quero com esta afirmação, estabelecer um contraponto ao que acontece com algumas empresas e que não fazem parte da ” modernidade” aplicada pelo modelo “Wall Street” de gestão.
O caso MacDdonalds não se trata de um problema social, e sim um problema empresarial. Não quero aqui afirmar em nenhum momento que acho que salários baixos não trazem problemas sociais, ao contrario. O que tento discutir é o formato pouco empreendedor de uma das maiores redes de FastFood do mundo.
O Mercado nada mais é do que as as pessoas que vivem em um determinado lugar, trabalham e gastão seu próprio dinheiro, ou boa parte dele, neste mesmo lugar. Aceitação de mercado seria então, as pessoas que ali vivem aceitar determinado fornecedor como seu próprio fornecedor e ali deixar seu rico dinheirinho. Esta corrente pode se quebrar se existe uma falha no elo de subsistência. Se não tenho dinheiro, não gasto, se não gasto não existe fornecedor, se não tem fornecedor não tem emprego, sem emprego não tenho dinheiro. Percebem as relações entre capital e trabalho? Pois é puro Karl Marx, o maior” Capitalista” de todos os tempos, duvida? Leia ” O Capital” depois discutimos.
O grande problema é que as empresas que tem um público cativo, que tem um certo domínio de mercado, tem como meta o lucro, e isso é o que faz a empresa sobreviver e não existe nada de errado nisso, pelo contrário é a razão da existência de qualquer empresa.
Neste caso vejo um paradoxo pois, se formos analisar, veja o que diz parte da matéria sobre desenvolvimento de jovens nas empresa, pelo Portal da Propaganda:
Com mais de 30 mil funcionários da “Geração Y”, o McDonald’s é considerado o maior empregador de jovens do Brasil, sendo que a maioria deles vive a primeira experiência profissional na empresa. Não por acaso, a empresa possui um reconhecido núcleo de formação profissional, no qual os jovens profissionais participam de atividades educativas que visam desenvolver qualificação técnica, senso de comprometimento com o negócio e valores como espírito de equipe e responsabilidade social. Entre as práticas diferenciadas de gestão de pessoas, destaca-se o Recrutamento Centralizado por Perfil – instrumento de contratação destinado a auxiliar o gerente de restaurante responsável pelo processo a recrutar jovens com o perfil mais condizente com a cultura organizacional e com o ambiente de trabalho do restaurante. No nível gerencial, quando o objetivo é atrair, formar e reter jovens talentos com potencial para gerir os restaurantes e desenvolver uma futura carreira na empresa, entra em ação o Programa de Trainees.
O McDonald’s tem vários exemplos de ascensão profissional de jovens, sendo que cerca de 30% dos gerentes e supervisores iniciaram a carreira como atendentes. Esse é o caso da diretora de Treinamento e Desenvolvimento para América Latina, Íris Barbosa, e do presidente da companhia no Brasil, Marcelo Rabach. Entre as políticas de gestão adequadas aos jovens está o horário flexível, que permite ao funcionário conciliar trabalho, estudo e lazer.
O paradoxo se confirma pela maneira como os negócios são moldados. Não consigo entender uma empresa que tem como principal material humano o perfil exato de seu consumidor, e não dar condições deste colaborador ser seu cliente. Pela matéria acima 30 mil funcionários são excluídos da categoria consumidores pelo fato de não terem condições de pagar por um lanche que eles mesmo produzem. veja a conta.
Se ganho 400 reais, dos quais me sobram líquido, 300 e poucos, e o preço do trio BigMac custa em média uns 14 reais. Pois bem são 300 reais, divididos por 14 reais por lanche, seria 21,5 lanches por mês, esta é a capacidade de compra do seu funcionário. Mas é claro que quem ganha isso não vai poder comer nem um, muito menos pagar um MAC para a sua namoradinha. Eis o paradoxo. Quem faz não pode experimentá-lo como cliente. Bem não seria crítico se não estivéssemos falando de um “lanche”
Duvida?
A discussão é meramente sobre estratégia de mercado, no mundo corporativo, pois dar a oportunidade destes funcionários não poderem comer um lanche no MacDonalds é um fator positivo, pois assim serám muito mais saudáveis. O problema é que com o que ganham, não dá pra comprar nem Mac nem nada mais.
Este tipo de política elimina um elo da cadeia da produção criada por Henry Ford, o consumidor.
Pelo que entendo, por enquanto é bastante lucrativa. Mas, o quanto isso é nocivo para a sociedade. O quanto isso é nocivo para a própria empresa. Que seja a porta de entrada para o primeiro emprego mas, porque tem que se eliminar o poder de ganho neste momento. Investimento? Quem investe em quem ?
Fica a pergunta.
Música muito, mas muito boa!!!
Senhoras e senhores, estas músicas vocês não ouvirão no ultimo volume de um carro tunado, de madruga ou a qualquer hora do dia, com os vidros abertos e uma molecada com os braços pra fora, sem camisa, óculos escuros e toca na cabeça. Háááá não vai ver isso nunca. Porque será? Quem sabe no metrô pelo celular no último volume??? Acho que não.
JULIA NUNES
KRIZIA
Delegados arrancam as calças e a calcinha de uma policial feminina dentro da delegacia.
Policial, dentro de uma delegacia é humilhada, teve suas calças e peças intimas retiradas por Delegados, Tudo foi filmado. E tem gente que acha isso normal.
Como pode em 2011 pessoas concordarem com este tipo de atitude. Se isso for tolerado, todos nós estaremos aceitando que seja feita a mesma coisa com nossos amigos, vizinhos, parentes ou nós mesmos.
Parece que a Mulher não tem chances nesta terra violenta. São poucas as Marias da Penha, são poucas as Nakagimas, são poucas as Elisas Samudio para tanta desrespeito a mulher.
Tenho vergonha de comemorar o dia internacional da mulher. Não vejo motivos. Nossas Mulheres continuam sendo estupradas e mortas sob nossos olhos. Não julgo o mérito do delito ( se é que houve ), julgo o caráter de quem tomo uma atitude como esta.
Veja com seus próprios olhos e se quiser, fique indignado como eu:
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O TETO NÃO É FRÁGIL, AO CONTRÁRIO, É PERIGOSO!
Fotos e texto: RICARDO CARELLI
Nos últimos tempos vimos uma torrente de chuvas, deslizamento, mortes,tragédias, pessoas sendo carregadas, inundações. Mas quem tem um teto seguro, acha triste, fica incomodado, as vezes até ajuda, mas é só.
Fica para quem não tem o famoso teto, o verdadeiro desespero. A grande pergunta é : Já pensou? Conto todos estes temporais e você na rua, dormindo com seus filhos, debaixo de uma marquise, ou um viaduto. Esqueça seus preconceitos por um minuto. Procure esquecer todos as desculpas que achamos para que afirmemos que elas estão na rua porque querem.
Fica a questão, porque eles merecem menos que nós mesmos? No que somos superiores ?
Calma, não responda do nada. Você pode errar a resposta. Mas pense, talves, até tente fazer um grande esforço e tente olhar para uma morador de rua, ao amanhecer, depois de uma noite gelada, com seus filhos pequenos enrolados por jornais e talves aquecidos por alguns cães que fazem parte desta familia.
O que te peço é , pense mais um pouco.
Ricardo Carelli
Profissional certo no lugar certo.
“Contratei Laura há um par de anos. Sua bagagem técnica, somada à sua habilidade para fazer as coisas acontecerem, fez dela a escolha ideal para assumir a posição de gerente de projetos na minha equipe.
Mudanças À Vista
As coisas mudam. Seis meses mais tarde, a empresa foi reestruturada e minha equipe foi desmantelada e dividida entre várias outras. O time de talento que construí foi incorporado em outras equipes para ajudá-las a crescerem. Laura foi alocada num grupo onde suas habilidades eram realmente demandadas. Ela se encaixou perfeitamente e imediatamente se tornou uma integrante produtiva nesta nova equipe.
E Mais Mudanças…
Mais mudanças. Essa nova equipe foi dissolvida. Seu novo chefe foi demitido. Laura foi transferida para um outro time. Desta vez, ela não se encaixou tão bem no grupo. Outros integrantes da equipe tinham as mesmas habilidades dela, portanto o que ela oferecia era mais redundante do que propriamente um talento único. Seu novo chefe a designou para uma tarefa que não estava alinhada com o seu perfil. Ela se esforçava sobre a mesma, mas não alcançava um desempenho à altura do seu padrão usual.
Semana passada, eu a vi. Laura estava do outro lado do saguão, longe demais para que pudesse falar com ela. Entretanto, sua linguagem corporal falava alto e era muito clara. Sua cabeça estava baixa. Seu sorriso a havia abandonado. Aquela vívida elasticidade sumira de seus movimentos. Mesmo para o nosso estilo casual, suas roupas pareciam pouco profissionais. A mulher talentosa, motivada e vencedora que eu havia contratado havia se transformado numa robô desmotivada.
Sem Mudanças
É realmente triste ver a Laura desta forma. Ela é uma boa mulher e estou seguro que se sente mal por não ter tido habilidade o suficiente para lidar com a tarefa a qual foi designada. Entretanto, Pablo, é pela nossa empresa que me sinto triste. Eles perderam a funcionária brilhante, comprometida, que dá duro e com competência de fazer muitas coisas bem acima da média.
Ao invés de utilizar esta funcionária fora-de-série numa posição onde pudesse se superar, a empresa a deslocou para um lugar onde ela fracassou. Ao invés de realocá-la de volta para sua posição original ou experimentá-la numa nova função, a empresa a deixou onde está e efetivamente acabou rotulando-a como fracassada. Não tenho duvida alguma que Laura estará em breve numa outra empresa, tão logo consiga encontrar um posição adequada. Ela vai se dar bem lá. É uma profissional com grande potencial. Nossa empresa não podia se dar o luxo de perder pessoas de talento, mas nós perdemos a Laura… Por enquanto, nós ainda contamos com a sua presença, mas sua essência não está mais conosco.”
Lidando Com Esta Questão
Imagino que você ou vivenciou histórias semelhantes ou ouviu narrativas parecidas… A lição que quero dividir com você é simples. Encontre e recrute as melhores pessoas que puder. Coloque-as nos lugares onde elas podem dar o seu melhor e deixe-as fazer o trabalho para o qual foram contratadas. Ajude seu time a ter êxito e sua empresa terá êxito. É simples… mas não é fácil.
Conte comigo,
Palhaços, sim senhor!
Vontade de por um nariz vermelho, não falta.
Às vezes eu me revolto com os políticos que temos, que votamos, que confiamos.
Vídeos que mostram políticos famosos, governadores de estado, deputados, senadores, enfim toda prova possível de trapaça só vem a estampar nas páginas de todos os principais jornais a corrupção gigantesca que assola nossa pátria. Esta trapaça, sejam dólares nas cuecas, ou reais nas meias, ou Panetones para os pobres, é uma fonte inesgotável de riqueza para uma “meia dúzia” e uma verdadeira afronta à sociedade.
Eu vi vídeos de políticos recebendo dinheiro em maços de R$100.000,00 e enfiando nas meias. Eu vejo crianças morrendo de fome e sem atendimento médico, que moram nas ruas de São Paulo. Eu vejo Governador receber propina para sua campanha política. Eu vejo um menino trabalhar 18 horas em Maceió, sem comer, sem estudar, para levar poucos reais, fruto da venda de pequenos artesanatos, para ajudar a família. Eu vejo a riqueza crescente de quem rouba o povo, e vejo o povo morrendo em barrancos, soterrados pela chuva torrencial em São Paulo, em Santa Catarina, no Rio Grande do sul.
Hoje morreram 8 pessoas vítimas das chuvas, a maioria crianças. Estas crianças não irão dar seus votos à esta corja de bandidos políticos (ou seriam políticos bandidos), ou seriam só bandidos, pois não estarão vivas pra isso. Foram enterradas na lama na qual chafurdam os porcos estelionatários de mandatos roubados do povo brasileiro.
E isso ai, e ainda os votamos nestas pessoas, acreditamos, vemos seus sorrisos nas campanhas, todos iguais, todos pedindo sua confiança, pra depois meter a mão no bolso de cada um de nós e gozar a vida com riqueza, carros importados, viagens a europa, casas espetaculares, que não desabam.
Com tudo isso acontecendo embaixo de nosso nariz, e eles rindo da gente pois somos palhaços, nos fazem de palhaços, Maluf”s, Pitta’s (este ja foi e levou o que pode da gente) , cuecas, meias, panetones, dólares na bíblia sagrada, meu Deus!
Estão ofendendo nossa inteligência. Somos palhaços de um grande circo, que apresenta um espetáculo fúnebre.
Choro por isso!
Ricardo Carelli
Green-eyed Afghan girl
A partir de hoje postarei imagens que ficaram famosas por todo mundo. Por motivos diversos, por alegria, por fatos tristes ou simplesmente pelo significado da imagem.
A primeira foto é uma verdadeira obra de arte. O fotografo Steve McCurry eternizou a jovem afegã, Sharbat Gula, capa da NatGeo, em uma imagem muito conhecida como a “Monalisa Moderna”, a garota, que na época vivia em um campo de refugiados no Paquistão, ficou famosa através de sua fotografia na capa da famosa revista National Geographic, porém a fama não lhe trouxe melhora alguma em sua vida.
Durante duas décadas McCurry, procurou encontrar a mesma menina, que quando tirou a foto tinha 15 anos de idade, e foi em uma de suas incursões pelo Afeganistão que obteve sucesso . O contraste é chocante.
Assim como um livro que terminou de ser escrito 20 anos depois de iniciado, McCurry fez uma nova foto, da mesma menina, que agora trás todas as marcas do sofrimento de um povo na forma de cicatrizes. Os olhos verdes continuam verdes, mas o brilho, a muito se foi apagado.
Da para parar um segundo e pensar: E se a Monalisa fosse pintada 20 anos depois, novamente pelo mesmo artista ? A poesia teria se mantido.
Um bom começo com uma História fantástica dentre outras que aqui trarei.
Enjoy.
Adeus, FHC
Em nome de uma política nebulosa emanada do chamado Consenso de Washington, mas genericamente classificada, simplesmente, de “privatização”, Fernando Henrique promoveu uma ocupação privada no Estado, a tirar do estômago do doente o alimento que ainda lhe restava, em nome de uma eficiência a ser distribuída em enormes lucros, aos quais, por motivos óbvios, o eleitor nunca tem acesso.
Das eleições de 1994 surgiu esse esboço de FHC que ainda vemos no noticiário, um antípoda do mítico “príncipe dos sociólogos” brotado de um ninho de oposição que prometia, para o futuro do Brasil, a voz de um homem formado na adversidade do AI-5 e de outras coturnadas de então. Sobrou-nos, porém, o homem que escolheu o PFL na hora de governar, sigla a quem recorreu, no velho estilo de república de bananas, para controlar a agenda do Congresso Nacional, ora com ACM, no Senado, ora com Luís Eduardo Magalhães, o filho do coronel, na Câmara dos Deputados. Dessa tristeza política resultou um processo de reeleição açodado e oportunista, gerido na bacia das almas dos votos comprados e sustentado numa fraude cambial que resultou na falência do País e no retorno humilhante ao patíbulo do FMI.
Isso tudo já seria um legado e tanto, mas FHC ainda nos fez o favor de, antes de ir embora, designar Gilmar Mendes para o Supremo Tribunal Federal, o que, nas atuais circunstâncias, dispensa qualquer comentário.
Em 1994, rodei uns bons rincões do Brasil atrás do candidato Fernando Henrique, como repórter do Jornal do Brasil. Lembro de ver FHC inaugurando uma bica (isso mesmo, uma bica!) de água em Canudos, na Bahia, ao lado de ACM, por quem tinha os braços levantados para o alto, a saudar a miséria, literalmente, pelas mãos daquele que se sagrou como mestre em perpetuá-la. Numa tarde sufocante, durante uma visita ao sertão pernambucano, ouvi FHC contar a uma platéia de camponeses, que, por causa da ditadura militar, havia sido expulso da USP e, assim, perdido a cátedra. Falou isso para um grupo de agricultores pobres, ignorantes e estupefatos, empurrados pelas lideranças pefelistas locais a um galpão a servir de tribuna ao grande sociólogo do Plano Real. Uns riram, outros se entreolharam, eu gargalhei: “perder a cátedra”, naquele momento, diante daquela gente simples, soou como uma espécie de abuso sexual recorrente nas cadeias brasileiras. Mas FHC não falava para aquela gente, mas para quem se supunha dono dela.
Hoje, FHC virou uma espécie de ressentido profissional, a destilar o fel da inveja que tem do presidente Lula, já sem nenhum pudor, em entrevistas e artigos de jornal, justamente onde ainda encontra gente disposta a lhe dar espaço e ouvidos. Como em 1998, às vésperas da reeleição, quando foi flagrado em um grampo ilegal feito nos telefones do BNDES. Empavonado, comentava, em tom de galhofa, com o ex-ministro Luiz Carlos Mendonça de Barros, das Comunicações, da subserviência da mídia que o apoiava acriticamente, em meio a turbilhão de escândalos que se ensaiava durante as privatizações de então:
Mendonça de Barros – A imprensa está muito favorável com editoriais.
FHC – Está demais, né? Estão exagerando, até!
A mesma mídia, capitaneada por um colunismo de viúvas, continua favorável a FHC. Exagerando, até. A diferença é que essa mesma mídia – e, em certos casos, os mesmos colunistas – não tem mais relevância alguma.
Resta-nos este enredo de ópera-bufa no qual, no fim do último ato, o príncipe caído reconhece a existência do filho bastardo, 18 anos depois de tê-lo mandado ao desterro, no bucho da mãe, com a ajuda e a cumplicidade de uma emissora de tevê concessionária do Estado – de quem, portanto, passou dois mandatos presidenciais como refém e serviçal.
Agora, às portas do esquecimento, escondido no quarto dos fundos pelos tucanos, como um parente esclerosado de quem a família passou do orgulho à vergonha, FHC decidiu recorrer à maconha.
A meu ver, um pouco tarde demais.
hace mucho tiempo – DeLorean De volta para o futuro. Universal Studios
Não é prática minha postar sobre a a minha pessoa, “but”, “a pedidos”, vai ai uma foto do tempo que eu era magro, solteiro, com tempo, com dinheiro e com a décima parte da feliciedade que tenho hoje, casado e o segundo homem mais feliz do mundo. O primeiro eu não conheço.
Olhos estranhos
Foto: Ricardo Carelli – Olhos estranhos e bonitos
Andando pelas praias de Maceió, na minha lua de mel, como se não tivesse mais nada o que fazer, dou de cara com esta figura no mínimo curiosa. Pra quem acha que ela tem problema em um dos olhos, errou. Pois é , belo exemplo de falha genética, um olho negro e outro azul, azulzinho como o mar.
Estranho, mas interessante também.
Adorei!
Na humildade do povo brasileiro mora a beleza da simplicidade do modo de vida
Se não fosse a pobreza do dia a dia, seria uma poesia por completo. Nas margens do Rio São Francisco, a população ribeirinha vive de esperança e de pouca fartura.
Parece uma novela de televisão, mas não é. Parece um livro escrito lá no começo do século, num tempo em que não existiam computadores, internets e celulares, mas não é. Parece que o tempo não passou para este povo, mas passou e ainda passa. Parece que foram esquecidos pelo mundo, e isso é verdade. É mais fácil entrar na PetShop mais próxima e comprar R$500,00 em badulaques para nossos bichinhos de estimação, do que ajudar quem passa fome na porta de nossas casas, quem dirá a quem nada tem na caatinga, no sertão, ou nas entranhas de nossa terra.
- Foto: Ricardo Carelli – A menina e o Velho Chico
“O velho Chico” é provedor, mas a falta de carinho que tratamos nossa natureza é tão impiedosa que nada nos resta a não ser olhar e ver definhar o que nos provê, e ainda assim, continuamos a votar em quem vende nossas riquezas e enchem os bolsos de dinheiro.
Ainda me lembro da velha piada …” neste bolso nunca entrou propina… tá de calça nova heim deputado….” parece que a cada dia a piada se renova. Já não acho graça dela, pois se tornou repetitiva, e triste.
No olhar da menina, simples, feliz pela frescura provida, da água geladinha, se encontra a verdade de nosso povo. Bonito, alegre e abandonado.
Texto: Ricardo Carelli
Como todo dia nasce, novo em cada amanhecer!
Fotos e Montagem: Ricardo Carelli
Como diriam “Os Incríveis”:
…neste ano, quero paz no meu coração, quem quiser ter um amigo, que me dê a mão.
O tempo passa, e com ele caminhamos todos juntos, sem parar. Nossos passos pelo chão vão ficar.
Marcas do que se foi, sonho que vamos ter. Como todo dia nasce, novo em cada amanhecer…